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Som para igreja: a importância da qualidade sonora

Som para igrejas e auditórios
Confira as dicas de nosso distribuidor DISCABOS

Fonte: Discabos blog oficial - Publicado dia 12/02/2020

A falta de conhecimento em relação ao som para igreja é um grande empecilho para a criação de comunidades mais engajadas. Como nos templos, os dirigentes contam sempre com a ajuda das pessoas e o custo para a aquisição dos equipamentos é colocado em detrimento da qualidade desses instrumentos, muitas vezes a infraestrutura instalada é amadora.

Mas é preciso transpor essa barreira da falta de conhecimento e criar projetos mais adequados para que a propagação ideal de áudio seja melódica e confortável aos ouvidos dos fiéis.

Neste artigo, criado a partir da entrevista de Carlos Bertachi — Diretor Executivo da Liberty Engenharia e Sandro Lopes — Diretor Comercial da Projetryx Projetos, discutimos um pouco a importância do som para igreja e como essa questão pode ser resolvida para melhorar a experiência das pessoas em templos religiosos. Confira!

Importância do som para igreja

Em igrejas e auditórios sistema de som de qualidade garante uma perfeita inteligibilidade e a importância desse aspecto está na capacidade da fala se tornar o principal ponto de atenção das pessoas, pois facilita o engajamento dos fiéis e o entendimento perfeito daquilo que o interlocutor aborda.

O som, de maneira geral, é propagado por meio de uma infraestrutura composta por vários elementos, que não podem funcionar individualmente:

  • microfone;
  • mesa de som;
  • cabeamento;
  • caixas acústicas;
  • processadores e
  • amplificadores.

Para que o som seja inteligível é preciso disponibilizar toda essa cadeia, na qual os elementos se mantêm em um nível similar de qualidade: não adianta um super microfone quando a caixa acústica é ruim.

Então, o sistema tem qualidade em todos os seus componentes, desde os cabos conectores até as caixas de som, amplificadores e os processadores finais: todos devem compor um conjunto que tenha uma sinergia para funcionar de forma adequada.

Além disso, existem alguns fatores primordiais para um sistema de qualidade, como sinais elétricos livre de ruídos, que podem criar um incômodo ao fundo, nos altares. Por esse motivo, o primeiro passo para se ter qualidade no som para igreja é ter um sistema de energia limpo, que não gere tanto ruído na infraestrutura sonora.

As caixas acústicas devem estar posicionadas adequadamente, para que haja uma cobertura sonora abrangente, ou seja, direcionadas para onde as pessoas estão sentadas. O som também precisa ter uma direção de propagação: da frente do púlpito para o fundo da igreja.

“A relação do custo-benefício precisa ser sempre baseada no médio e longo prazo. Geralmente, a igreja faz uma análise de curto prazo e esse é seu maior erro, já que acarreta na compra de produtos de baixa qualidade. Inicialmente parece ser uma relação muito favorável, mas logo se percebe que é necessária a troca de equipamentos e a substituição das partes e peças do sistema de som.” Carlos Bertachi

5 dicas para um som de qualidade

“Durante muitos anos como projetista de sistemas de som e comunicação para empresas, aprendi que como os templos são locais em que a comunicação acontece de forma irrestrita, é preciso que os equipamentos (caixas acústicas, microfones etc.) tenham qualidade e sejam muito bem avaliados, mas o mais importante é que a igreja também tenha uma acústica adequada.” Carlos Bertachi

Veja algumas considerações para garantir essa qualidade a seguir.

1. Avalie o tamanho da igreja

A primeira questão para se ter um som para igreja de qualidade é o dimensionamento do sistema. Como o tamanho dos templos varia, é muito importante que o profissional responsável, o engenheiro ou técnico, avalie a quantidade e a tipologia de caixas acústicas além do nível de pressão sonora.

“(…) o técnico tem que visitar o local, pois a igreja tem um espaço muito específico, com pés direitos muito elevados. Por esse motivo, têm-se uma grande massa de ar e consequentemente, sonora, que precisa ser dimensionada adequadamente para o tratamento acústico.” Sandro Lopes

 

2. Escolha equipamentos adequados

É comum realizar uma visita técnica para avaliar a qualidade da infraestrutura existente antes de escolher os equipamentos, como microfones, cabos, mesa de som, amplificadores etc.. Assim é possível garantir que a igreja faça uma aquisição adequada, de equipamentos que suportem a demanda, em vez de optarem apenas pela diferença no preço.

A coluna de som, por exemplo, precisa de uma abertura horizontal bem ampla, entre 160° e 180° e uma vertical que restrinja a massa sonora (20° ou 30°). Isso permite que apenas uma área específica seja sonorizada.

“Esse é o grande desafio: escolher o sonofletor de forma correta, os alto-falantes e as caixas de som. Na minha opinião, selecionar o equipamento mais adequado é o principal aspecto de uma instalação de qualidade. Além disso, definir qual será o posicionamento deles é outro fator fundamental em uma igreja.” Sandro Lopes

Para garantir qualidade também é preciso optar por empresas especializadas, que tenham compromisso com o desempenho de suas ferramentas. Além disso, é necessário escolher especificamente o que foi determinado no projeto, que delimita a capacidade dos equipamentos em relação aos aspectos arquitetônicos e às características do ambiente em cada demanda:

  • diferentes microfones;
  • equipamentos para apresentação de bandas;
  • gênero do interlocutor (interfere nas características do som, que pode ser mais grave ou agudo).

 

3. Cuide da instalação do sistema

Após a aquisição dos equipamentos, é necessário atentar para a instalação do sistema. Para realizar o lançamento de cabos é necessário seguir algumas regras básicas, por exemplo, a infraestrutura sonora não pode ficar junto da elétrica, devendo ser isolada por um duto, eletroduto ou uma eletrocalha exclusivos.

Nessa etapa são utilizados instrumentos de medição do som com o objetivo de ajustar e alinhar a propagação no ambiente. É exatamente durante esse alinhamento, feito ainda com equipamentos computacionais, que o profissional avalia se o investimento da igreja foi satisfatório e se os recursos escolhidos atendem, adequadamente, à demanda e às expectativas de qualidade dos fiéis.

Por isso a importância de contar com um profissional competente, que acompanhe todo o projeto para seguir perfeitamente com o que foi programado para aquele local. Nesse momento também é definido o posicionamento e angulação das caixas de som e o ajuste do nível de pressão sonora.

 

4. Direcione os equipamentos

É preciso determinar quais áreas serão sonorizadas e, assim, direcionar os sonofletores de modo mais adequado. Isso garante que o profissional tenha controle sobre a onda e a pressão sonora, além do ângulo de dispersão.

Numa igreja os equipamentos também devem ter um tamanho adequado — o diâmetro do alto-falante, por exemplo, não pode ultrapassar 8 polegadas. Acima desse valor pode tornar o som desagradável devido a sua reverberação, o que o torna inteligível.

 

5. Promova treinamentos

O interlocutor também deve saber usar os microfones: a distância ideal do instrumento até a boca até a forma correta de segurá-lo. Diante disso, é preciso passar algumas informações para garantir que a propagação do som seja satisfatória e confortável para os ouvintes.

Por mais que as igrejas sejam templos, que muitas vezes contam com a ajuda de fiéis — o que faz com que o preço seja uma questão determinante para aquisição dos equipamentos, é sempre necessário um suporte profissional para a criação de um projeto mais adequado para aquela demanda específica.

A acústica desses ambientes é primordial para dar notoriedade e valor a informação propagada dentro das igrejas. Instituições mais bem preparadas conseguem crescer em vários aspectos, mas principalmente em relação ao engajamento de seus fiéis.

 

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